Das cidades
As luzes na noite.
Os tumultos de alegria.
As pessoas que passeiam
em grupo, a sós,
ou como tantos,
em duetos de paixão.
Que sensação voraz
que me invade
a cada momento
enquanto me envolvo
e enredo os meus dedos
nesta cidade louca.
Louca, mas pacata.
Pacata, mas inimaginavelmente viva.
Quantos amores
leva o rio que nunca pára,
que nunca morre?
Quantos corações
partem das pontes,
mas que voltam
porque a cidade os puxa
para o seu ninho?
E as histórias
que se contam
e se cantam...
E as noites
que se passam
sem se dar por isso...
Dos vultos das capas negras,
das serenatas ao luar
vivem os estudantes
cada momento
dando tudo o que têm.
As vozes da Cabra
que se ouvem
de tempos a tempos
sempre que soa o toque
para reunir a preceito.
é a cidade das cidades
ea mais velha
das mais velhas.
Quem por lá passa
deixa um pedaço,
mas leva consigo
uma vida inteira.
Tenho na minha memória
que o mais belo luar
e o mais quente amanhacer
são na cidade de Coimbra.
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