Às vezes vivemos no medo e nem damos conta. A vida não deixa de passar por causa disso. O quotidiano é redondamente a mesma monotonia que nos absorve e consome e nos dá a sensação de alegria ou tristeza... mas no fundo é só sensação... na verdade só existe vazio.
Não é fácil dar conta disso, de que nos deixamos envolver e embrulhar pelo medo de viver, que há algo maior, uma vontade extrema de atingir um objectivo que nos cega ao ponto de não vermos verdades maiores e intrinsecas, de não sentirmos o que verdadeiramente nos vai na alma...
Às vezes é preciso um abalo, uma doença, uma ecatombe para nos abrir a alma e soltar o medo... não que ele fuja ou desapareça, mas para o enfrentarmos... para o olharmos nos olhos e dar o peito e lutar contra ele...
Ele há medos que vencemos... e há medos que temos que aprender a viver com eles... há marcas que saram e cicatrizes que desvanecem... mas com tudo aprendemos a não voltar a errar na vida...
Há passados que nos dão pena... que podiam ter sido tão diferentes... e há futuros tão risonhos que não têm passado...
Às vezes esse medo escolhe-nos um caminho sem medo e sem medo é por onde eu vou...
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