sexta-feira, 4 de junho de 2010

O lento caminhar das noites rasga a tês como um sulco na terra virgem, mas nada nasce daí... o chão é estéril e a àgua insípida e pouco me mineraliza... é como se o meu àrido fosse contagiante e o oásis já não fosse a cura... a fonte que vejo ao longe foge-me ou então simplesmente não a é... é uma miragem no limbo entre um sonho inquieto e um pesadelo constante e eu não consigo acordar... nem adormecer...

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