Voz de arrasto terno,
tom pausado e desafinado,
palavras parcas e repetidas
e cansadas e desanimadas.
Enfermo ponto de olhar,
vago, perdido, insolente,
lágrima seca de tempo gasto
e investido e dormente.
Conhecido o dom modesto
espera-se um lume aceso.
Não brando que não consuma,
nem ócio do meu ânimo
na antologia do displicente desânimo...
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2 comentários:
Esperança
Tantas formas revestes, e nenhuma
Me satisfaz!
Vens às vezes no amor, e quase te acredito.
Mas todo o amor é um grito
Desesperado
Que apenas ouve o eco...
Peco
Por absurdo humano:
Quero não sei que cálice profano
Cheio de um vinho herético e sagrado.
Miguel Torga
obrigado Miguel Torga pelo teu comentário... se tiveres um blog onde eu possa disfrutar da tua escrita, terei todo o prazer de o consultar e deixar os meus comentários...
Um abraço...
:D
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