A estaca do meu fundamento
não desce à minha segurança
não sobe à minha superfície.
Arranho o meu próprio corpo
na minha própria subida
na minha própria ansiedade.
Não espero, porque não posso,
não aguardo, porque é ilógico,
não sossego, porque já o fiz
e não repito o mesmo inverno.
Reparo na minha intermitência.
Reparo na minha ignorância cognitiva
no que concerne ao repetitivo
oráculo mórbido, cíclico,
de esfera pouco celestial.
Ofusco prepositadamente
a luz interior que me cega
e acaricio-me violentamente
contra o meu próprio peito,
balanceio e afago o afecto
como se de uma criança se tratasse,
ou um papel, ou uma ideia, ou uma trovoada.
Hoje, um dia tive o que sempre quis...
Amanhã, tenho o que nunca tive...
O rascunho de uma definição...
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